quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Controle de Perdas


Em nossa discussão sobre RCM/MCC já vimos a Definição do assunto, Objetivo e Características, Roteiro Metodológico, Critérios de Seleção, Conceito de Matriz de Criticidade e Árvore Estrutural. Hoje daremos continuidade ao assunto e trataremos sobre o Controle de Perdas.
Várias são as maneiras para se enxergar o que está acontecendo com os equipamentos de nossa área, quais estão quebrando, quanto estão quebrando, etc., e qualquer que seja a forma gráfica que você utiliza para identificar isso, pode ser chamado de Controle de Perdas, desde que se apontem numericamente as falhas que têm historicamente ocorrido.
Em minhas avaliações, utilizo o Controle de Perdas para complementar os estudos de RCM/MCC, ele auxiliará no direcionamento do trabalho, apontando os equipamentos com maior número ou tempo parados por falha. E, para tal observação, prefiro particularmente gráfico do tipo Pareto ou Diagrama de Pareto, que nada mais é que um gráfico de barras que ordena as frequências das ocorrências, da maior para a menor, permitindo a priorização dos problemas, possibilitando a concentração de esforços sobre os mesmos.
Uma forma bastante interessante de utilização seria o que chamo de “Nivelamento Pareto”, realizo esta avaliação em vários níveis baseados na Árvore Estrutural, ou seja, o primeiro gráfico “Nível 1” contém todos os equipamentos da área e com este você terá a informação de qual está com maior tempo ou número de interrupção, já no segundo gráfico “Nível 2” a avaliação ocorre não mais com todos os equipamentos da área, mas apenas com aquele identificado como maior causador no gráfico “Nível 1”, agora este equipamento será dividido em seus conjuntos ou sistemas e será possível identificar qual seria o maior causador de problemas, e assim a avaliação segue, nível a nível. Outra possibilidade de ampliar o estudo seria traçar os gráficos também utilizando as causas ligadas aos equipamentos identificados, desta maneira pode-se até descobrir se a rotina de manutenção utilizada ou os padrões de manutenção estão interferindo em falhas.
Esta maneira de realizar avaliação vai até onde quem estiver tratando quiser, dependendo apenas do direcionamento, desde todo um equipamento que deverá ser substituído até a sugestão de substituição de um sistema ou uma pequena peça que interfere no funcionamento total da máquina, ocasionando uma simples parada ou a falha.

Qual tipo de gráfico você costuma utilizar?  Comente!

Na próxima postagem, ainda falando sobre RCM / MCC, trataremos sobre FMEA. Acompanhe!
 

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