terça-feira, 26 de março de 2013

Enquete EngMan 02-2013

Já está no ar a nossa segunda enquete de 2013. Você poderá optar pelas seguintes alternativas como sugestão para nosso próximo assunto a ser abordado:

- Indicadores de Classe Mundial;
Tagueamento e Árvore Estrutural;
- Pilar Manutenção Autônoma, ou;
- Ciclo PDCA / SDCA.

Procure na lateral esquerda do blog o espaço da Enquete e VOTE! Acesse, participe e defina qual será o nosso próximo assunto!

quarta-feira, 20 de março de 2013

Download de Artigo MASP


Após mais um tema apresentado, segue o arquivo único compilado para download, neste caso MASP, com a devida bibliografia. É só clicar na imagem abaixo.
Espero que apreciem o material!


Amanhã iniciaremos uma nova enquete com as opções para apresentação e discussão de um novo tema, aguarde, acompanhe e vote!!!


quinta-feira, 14 de março de 2013

Ferramentas utilizadas no MASP


Veremos hoje a “última” postagem sobre MASP, com algumas das várias técnicas, ou como gosto de chamar “ferramentas”, desta metodologia de análise que provavelmente você já conhece ou ouviu falar.

BRAINSTORMING
O brainstorming, ou literalmente "tempestade cerebral" em inglês, ou ainda tempestade de idéias, mais que uma técnica de dinâmica de grupo, é uma atividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa de um indivíduo ou de um grupo colocando-a a serviço de objetivos pré-determinados.
É basicamente uma rodada de idéias, destinada a busca de sugestões para solução de problemas através do trabalho de grupo. Usado para gerar idéias rápidas e em quantidade, que podemos utilizar em diversas situações. 
De autoria de Alex Osborn, dentre diversos outros métodos, a técnica de brainstorming propõe que um grupo de pessoas, de duas até dez pessoas, se reúna e se utilizem das diferenças em seus pensamentos e idéias para que possam chegar a um denominador comum eficaz e com qualidade, gerando assim idéias inovadoras que levem o projeto adiante.
É preferível que as pessoas que se envolvam nesse método sejam de setores e competências diferentes, pois suas experiências diversas podem colaborar com a "tempestade de idéias" que se forma ao longo do processo de sugestões e discussões. Nenhuma idéia é descartada ou julgada como errada ou absurda. Todas as idéias são ouvidas e trazidas até o processo de brainwriting, que se constitui na compilação ou anotação de todas as idéias ocorridas no processo de brainstorming, em uma reunião com alguns participantes da sessão de brainstorming, e assim evoluindo as idéias até a chegada da solução efetiva.
Quando se necessita de respostas rápidas a questões relativamente simples, o brainstorming é uma das técnicas mais populares e eficazes.


DIAGRAMA DE DISPERSÃO
O diagrama de dispersão é um gráfico onde pontos no espaço cartesiano XY são usados para representar simultaneamente os valores de duas variáveis quantitativas medidas em cada elemento do conjunto de dados.
Permite a identificação do grau de relacionamento entre duas variáveis consideradas numa análise.
 Quando observamos uma forte correlação podemos estabelecer a regressão entre as variáveis e através de fórmulas matemáticas utilizadas para fazer estimativas de uma variável em função da outra
O diagrama de dispersão é usado principalmente para visualizar a relação/associação entre duas variáveis, mas também para é muito útil para:
- Comparar o efeito de dois tratamentos no mesmo indivíduo;
- Verificar o efeito tipo antes/depois de um tratamento.


DIAGRAMA DE FLUXO
O diagrama de fluxos de dados (DFD) é uma ferramenta para a modelagem de sistemas. Ela fornece apenas uma visão do sistema, a visão estruturada das funções, ou seja, o fluxo dos dados.


COLETA DE DADOS
O Método de Coleta de Dados é o meio pelo qual a informação sobre as variáveis é coletada, conjunto de técnicas que, com o emprego de uma ”folha de verificação” apropriada, permite a obtenção de dados para um tratamento estatístico.


GRÁFICOS
Das mais variadas formas, os gráficos são ferramentas poderosas na veiculação de informações.
São destinados à síntese e apresentação dos dados, permitindo que sejam mais facilmente interpretados.



HISTOGRAMA
Na Estatística, um histograma, também conhecido como Distribuição de Frequências ou Diagrama das Frequências, é uma representação gráfica na qual um conjunto de dados é agrupado em classes uniformes, representado por um retângulo cuja base horizontal são as classes e seu intervalo e a altura vertical representa a frequência com que os valores desta classe estão presente no conjunto de dados. É uma das Sete Ferramentas da Qualidade. O histograma é um gráfico composto por retângulos justapostos em que a base de cada um deles corresponde ao intervalo de classe e a sua altura à respectiva freqüência. Quando o número de dados aumenta indefinidamente e o intervalo de classe tende a zero, a distribuição de freqüência passa para uma distribuição de densidade de probabilidades. A construção de histogramas tem caráter preliminar em qualquer estudo e é um importante indicador da distribuição de dados. Podem indicar se uma distribuição aproxima-se de uma função normal, como pode indicar mistura de populações quando se apresentam bimodais.
Basicamente são gráficos de colunas que mostram, de maneira visual muito clara, a freqüência com que ocorreu um determinado valor ou grupos de valores.


SIX SIGMA

UM SIGMA É…. Desvio padrão: mede o afastamento em relação a um valor central. Ele é representado tipicamente pela letra grega “σ”, logo, “Sigma” é um termo estatístico que mede o desvio em relação a um valor determinado.
O Seis Sigma ou Six Sigma (em inglês) é um conjunto de práticas originalmente desenvolvidas pela Motorola para melhorar sistematicamente os processos ao eliminar defeitos. Um defeito é definido como a não conformidade de um produto ou serviço com suas especificações. Seis Sigma também é definido como uma estratégia gerencial para promover mudanças nas organizações, fazendo com que se chegue a melhorias nos processos, produtos e serviços para a satisfação dos clientes. Diferente de outras formas de gerenciamento de processos produtivos ou administrativos o Six Sigma tem como prioridade a obtenção de resultados de forma planejada e clara, tanto de qualidade como principalmente financeiros.
O princípio fundamental do Seis Sigma é o de reduzir de forma contínua a variação nos processos, eliminando defeitos ou falhas nos produtos e serviços
Para melhorar a performance do processo, você tem que reduzir a variação.
Menos variação possibilita:
  - Maior previsibilidade do processo
  - Menos desperdício e retrabalho, o que abaixa os custos
  - Produtos e serviços melhores e mais duráveis
  - Clientes mais satisfeitos

Níveis de Performance:



O 6 Sigma como uma Filosofia:
- Desperdiça menos de 10% das vendas em custo de falhas;
- Produz 3,4 defeitos por milhão de oportunidades;
- Confia na Capacidade de processo que NÃO produz defeitos;
- Sabe que a companhia de alta qualidade também É a companhia de baixos custos;
- Tem uma metodologia para coletar e analisar as informações;
- Faz Benchmark com o melhor do mundo;
- Acredita que 99% é inaceitável!

Projetos Six Sigma seguem duas metodologias inspiradas pelo ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act Cycle) de Walter A. Shewhart (amplamente difundidas por W. Edwards Deming, no Japão pós-guerra). Estas metodologias, compostas de cinco fases cada, são chamadas pelos acronimos DMAIC e DMADV.
- DMADV é usado para projetos focados em criar novos desenhos de produtos e processos;
- DMAIC é usado para projetos focados em melhorar processos de negócios já existentes.

DMADV
A metodologia DMADV, também conhecida como DFSS ("Design For Six Sigma"), possui cinco fases:
- Define goals: definição de objetivos que sejam consistentes com as demandas dos clientes e com a estratégia da empresa;
- Measure and identify: mensurar e identificar características que são criticas para a qualidade, capacidades do produto, capacidade do processo de produção e riscos;
- Analyze: analisar para desenvolver e projetar alternativas, criando um desenho de alto nível e avaliar as capacidades para selecionar o melhor projeto;
- Design details: desenhar detalhes, aperfeiçoar o projeto e planejar a verificação do desenho. Esta fase se torna uma das mais longas pelo fato de necessitar muitos testes;
- Verify the design: verificar o projeto, executar pilotos do processo, implementar o processo de produção e entregar ao proprietário do processo.


DMAIC
A metodologia DMAIC possui cinco fases:
- Define the problem: definição do problema a partir de opiniões de consumidores e objetivos do projeto;
- Measure key aspects: mensurar e investigar relações de causa e efeito. Certificando que todos os fatores foram considerados, determinar quais são as relações. Dentro da investigação, procurar a causa principal dos defeitos;
- Analyse: análise dos dados e o mapeamento para a identificação das causas-raiz dos defeitos e das oportunidades de melhoria;
- Improve the process: melhorar e aperfeiçoar o processo baseada na análise dos dados usando técnicas como desenho de experimentos, poka-yoke ou prova de erros, e padronizar o trabalho para criar um novo estado de processo. Executar pilotos do processo para estabelecer capacidades;
- Control: controlar o futuro estado de processo para se assegurar que quaisquer desvios do objetivo sejam corrigidos antes que se torne em defeitos. Implementar sistemas de controle como um controle estatístico de processo ou quadro de produções, e continuamente monitorar os processos.


Bem, vimos apenas algumas técnicas, talvez as mais utilizadas, mas ainda existem muitas outras como o 5W2H, o Diagrama de processo decisório, o Diagrama de atividades, inclusive o FMEA, que já mostramos em postagem anterior sobre RCM. Se você procurar, encontrará muitas, basta apenas escolher àquela que melhor se adéqua a seu perfil de equipe e trabalhar!

Espero que o tratamento do assunto MASP tenha sido satisfatório, na próxima postagem estarei disponibilizando o material compilado em arquivo único contendo todas as publicações e a respectiva bibliografia, da mesma maneira que fiz como TPM e RCM. Você poderá realizar download e ter o material para você!

Continue acompanhando nossas postagens, em breve teremos uma nova enquete sobre os possíveis novos assuntos, você também pode enviar suas sugestões pelo e-mail: engmanbr@gmail.com. Acesse, acompanhe, participe!!!



segunda-feira, 4 de março de 2013

Etapas do MASP



Nesta postagem iremos abordar etapa por etapa da metodologia MASP. Vale lembrar que apresentamos aqui apenas a metodologia HITOSHI KUME ou QC STORY, apresentada por Campos (1992).
Você irá encontrar outras como as de Rossato (1996), Sugiura e Yamada (1995), e todas valem a leitura, veremos apenas a de Campos (1992) por se tratar da metodologia mais difundida aqui no Brasil, como podemos ver inclusive abaixo, no resumo histórico montado pelo Mestre em Administração, Consultor e Instrutor de MASP, Claudemir Oribe.






Resumo do Método:



Etapa 1 - IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA

Objetivo: “Definir claramente o problema e reconhecer sua importância.”
 Tarefas:
• Escolher o problema. É a tarefa mais importante, pois 50% do problema se resolvem com a correta identificação do mesmo;
• Levantar o histórico do problema, identificando a freqüência e como o mesmo ocorre;
• Mostrar as perdas atuais e ganhos viáveis, utilizando-se um histograma, por exemplo;
• Fazer a análise de Pareto, priorizando temas e estabelecendo metas numéricas viáveis. Nessa tarefa, devem-se buscar somente os resultados indesejáveis. A causa faz parte da Etapa 3;
• Nomear a pessoa responsável ou nomear o grupo responsável e o líder, propondo uma data limite para ter o problema solucionado.


Etapa 2 – OBSERVAÇÃO

Objetivo: “Investigar as características específicas do problema com uma visão ampla e sob vários pontos de vista.”
Tarefas:
• Descobrir as características através da coleta de dados. O problema deve ser observado sob vários pontos de vista: Tempo, local, tipo, sintoma e indivíduo;
• Coletar opiniões e utilizar o gráfico de pareto com as perguntas do "5W1H" (O que, quem, quando, onde, porque e como) para coletar os dados;
• Descobrir as características do problema através da observação no local;
• Estimar um cronograma para referência, atualizado em cada processo;
• Estimar um orçamento e definir uma meta a ser atingida.


Etapa 3 - ANÁLISE

Objetivo: “Descobrir as causas fundamentais.”
 Tarefas:
Definir as causas influentes, utilizando o brainstorming para colher o maior número possível de causas a fim de construir o diagrama de causa-efeito;
Escolher as causas mais prováveis, baseada nas informações colhidas na Etapa 2 (Observação);
Fazer a verificação de hipóteses, confrontando dados e opiniões utilizando Pareto para priorizar, o Histograma para avaliar a dispersão e Gráficos para verificar a evolução;
Fazer o teste de consistência da causa fundamental e verificar a possibilidade de bloqueio. Se for impossível, pode ser que a causa determinada ainda não seja a causa fundamental, mas um efeito dela;
• Em decorrência da tarefa anterior, deve-se transformar a causa num novo problema e perguntar outro porque voltando ao início do fluxo do processo.


Etapa 4 - PLANO DE AÇÃO

Objetivo: “Conceber um plano para bloquear as causas fundamentais.”
 Tarefas:
Elaborar a estratégia de ação, certificando-se de que as ações serão tomadas sobre as causas fundamentais e não sobre seus efeitos;
Elaborar o Plano de Ação para o bloqueio e revisar o cronograma e o orçamento final através do "5W1H";
Determinar a meta a ser atingida e os itens de controle e verificação dos diversos níveis envolvidos.


Etapa 5 - AÇÃO

Objetivo: “Bloquear as causas fundamentais.”
Tarefas:
Divulgar o plano a todos os envolvidos;
Apresentar claramente as tarefas e a razão delas;
• Certificar-se de que todos entenderam e concordaram com as medidas propostas;
• Executar a ação, registrando todos os resultados bons ou ruins e a data em que foram tomados.


Etapa 6 - VERIFICAÇÃO

Objetivo: “Verificar se o bloqueio foi efetivo.”
 Tarefas:
Comparar os resultados, utilizando os dados coletados antes e após a ação de bloqueio para verificar a efetividade da ação e o grau de redução dos resultados indesejáveis;
Fazer uma listagem dos efeitos secundários;
Verificar a continuidade ou não do problema. Se os efeitos continuarem a ocorrer, significa que a solução apresentada foi falha;
Verificar se o bloqueio foi efetivo. Se a solução foi falha, retornar a Etapa 2 (Observação).


Etapa 7 - PADRONIZAÇÃO

Objetivo: “Prevenir contra o reaparecimento do problema.”
 Tarefas:
Estabelecer o novo procedimento operacional ou rever o antigo pelo 5W1H;
Incorporar sempre que possível um mecanismo fool-proof ou à prova de bobeira;
Fazer a comunicação de modo a evitar possíveis confusões: estabelecer data de início da nova sistemática, quais as áreas que serão afetadas para que a aplicação do padrão ocorra em todos os locais necessários ao mesmo tempo e por todos os envolvidos;
Efetuar a educação e o treinamento, certificando-se de que todos os funcionários estão aptos a executar o procedimento operacional padrão;
Fazer um acompanhamento per iódico da utilização do padrão.


Etapa 8 - CONCLUSÃO

Objetivo: “Recapitular todo o processo de solução do problema para trabalho futuro.”
 Tarefas:
Relacionar os problemas remanescentes e também os resultados acima do esperado (são indicadores importantes para aumentar a eficácia nos futuros trabalhos);
Reavaliar os itens pendentes, organizando-os para uma futura aplicação do Método de Solução de Problemas;
Analisar as etapas executadas do MASP nos seguintes aspectos:
1. Cronograma - Houve atrasos significativos ou prazos folgados demais? Quais os motivos?
2. Elaboração do diagrama causa-efeito - Foi superficial? (Isto dará uma medida de maturidade da equipe envolvida. Quanto mais completo o diagrama, mais habilidosa a equipe);
3. Houve participação dos membros? O grupo era o melhor para solucionar aquele problema? As reuniões eram produtivas? O que melhorar?
4. As reuniões ocorreram sem problemas (faltas, brigas, imposições de idéias)?
5. A distribuição de tarefas foi bem realizada?
6. O grupo ganhou conhecimentos?
7. O grupo melhorou a técnica de solução de problemas, usou todas as técnicas?
Refletir cuidadosamente sobre as próprias atividades da solução de problemas.

Ref. Bibliográfica:
CAMPOS, VICENTE FALCONI. Controle da Qualidade Total (No Estilo Japonês). Edição: várias. Belo Horizonte: DG Editors, 1990, 1992 e 1999.


Concluímos aqui a terceira postagem sobre MASP, na próxima trataremos sobre as várias ferramentas utilizadas neste processo, encerrando assim mais dos temas escolhidos por você leitor.
Acesse, acompanhe, compartilhe!


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