quinta-feira, 25 de abril de 2013

Conceito para utilização de Árvore Estrutural



Árvore Estrutural – Como já citamos na publicação anterior, ela possibilita uma visão de todo o sistema ou processo, e para isso é necessário a realização da primeira fase que é o Tagueamento e na Árvore Estrutural os Níveis que acabamos de compreender serão entendidos como “Locais de Instalação”.
A modelagem de uma árvore estrutural de equipamentos depende também da forma de exposição escolhida, ou seja, a opção de montagem que, no entendimento dos mantenedores, seria a melhor maneira de visualizar o processo.
A seguir serão mostradas duas opções/sugestões de montagem:

Opção 1:

– Criar posições operacionais (tags) e associar cada equipamento (NI) a uma posição;
– As relações hierárquicas são determinadas pelas conexões entre os registros de posições operacionais.

Opção 2:

– Criar uma posição operacional (tag) e associar o nível mais alto de uma hierarquia de equipamentos (NIs) com a posição;
– As relações hierárquicas são determinadas pelas conexões entre os registros de equipamentos.


Vamos exemplificar para visualizar melhor às divisões na árvore:


A localização final do equipamento utilizando a opção 2 seria:




Já utilizando a opção 1, tomando como exemplo outro sistema e equipamento, seria:



Encerramos aqui o primeiro assunto, Tag e Árvore Estrutural, do empate na enquete do blog. Você pode enviar as suas dúvidas ou publicá-las em “comentários” que responderemos em seguida.

O próximo assunto é “Indicadores de Classe Mundial”, continue acompanhando nossas postagens. Acesse e dê sua opinião, Compartilhe, curta no Facebook, siga no Twitter! Até a próxima!




quinta-feira, 18 de abril de 2013

Conceito para utilização de “Tag’s”


Tag’s - Normalmente quando se inicia o tagueamento de equipamentos e/ou áreas nas empresas é preciso definir qual o objetivo e abrangência desta atividade, pois a estrutura é baseada em diferentes níveis.
Empresas de pequeno e médio porte utilizam em média 5 Níveis de Tag para estruturar seus sistemas e/ou processos. Seriam eles: Nível 1 – Gerências; Nível 2 – Áreas; Nível 3 – Sistemas; Nível 4 – Aglutinadores e Nível 5 – Equipamentos, exatamente como na imagem a seguir.



Vamos identificar nível por nível.

Nível 1 (Gerências):
Quando citamos “Gerências” estamos nos relacionando a Macroprocessos que subdividem sua atuação em várias etapas na qual podemos determinar as áreas das gerências. Os macroprocessos seriam grandes conjuntos de atividades pelos quais a organização cumpre a sua missão, gerando valor. Correspondem às funções da organização que devem estar alinhadas aos objetivos de suas unidades organizacionais. Como exemplo, podemos citar: Gerência de Utilidades; Gerência de Aciaria; Gerência de Laminação, etc.
A formação deste Nível de Tag não é restritiva, mas basicamente são utilizadas duas ou no máximo três letras para determinação, exemplo: GU ou UTL (Gerência de Utilidades), GA ou ACI (Gerência de Aciaria), GL ou LAM (Gerência de Laminação).



Nível 2 (Áreas):
Neste nível determinamos as Áreas que se dividem os macroprocessos já identificados no Nível 1. Este tag é normalmente formado por três letras indicando a área propriamente dita, e três dígitos, sendo o primeiro da esquerda indicando a fase do projeto (X se concluído e 0 para o contrário) e os dois dígitos seguintes serão a Unidade de Propriedade (UP), que tem função análoga ao CEP usado nos correios. Vamos ao exemplo:



Nível 3 (Sistemas):
No Nível 3 teremos a visão dos Sistemas. A identificação deste é realizada de forma semelhante ao nível anterior. Utilizaremos como exemplo, a área CAL-101.
Imaginemos que a área CAL-101 seja composta pelos seguintes sistemas: Queima; Abastecimento de água, Abastecimento de Gás; Proteção. Teríamos então a seguinte distribuição:



Nível 4 (Aglutinadores):
Definidos os sistemas, passamos agora aos aglutinadores de cada um deles. O aglutinador será o tag responsável por reunir vários equipamentos no mesmo endereço. O aglutinador está para a gerência como a rua está para a cidade. Utilizaremos como exemplo o sistema QMD-101, definiremos seus aglutinadores e seus tags serão o do sistema, acrescido de um sequencial de três números.



Nível 5 (Posições):
Para concluir tagueamento, basta determinar as posições dos equipamentos dentro do aglutinador. A função deste será o endereço básico, ou seja, a casa onde residirá um equipamento. Utilizaremos como exemplo o QMD-101-001 e discriminaremos suas posições, que terão seu tag igual ao do aglutinador, acrescido de um novo seqüencial de três números.




Codificação de Equipamentos

A codificação de um equipamento é realizada para individualizá-lo em relação a outros semelhantes para que haja um planejamento direcionado de manutenção, da mesma forma, para que seja realizado todo o acompanhamento histórico do mesmo.  Para ficar claro, a codificação seria como a carteira de identidade do equipamento. A sugestão seria utilizar três letras e quatro números XXX-9999, por exemplo:



Lembro que estas são apenas sugestões, cada empresa deve se adaptar às suas realidades e costumes para que todo este trabalho seja utilizado pelos mantenedores.

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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Significado de “Tagueamento” e Árvore Estrutural


Iniciaremos o assunto como de costume, com as definições básicas do assunto, para que o entendimento seja o mais claro possível.


TAG e Tagueamento

A tradução de TAG, do inglês, é basicamente etiqueta, logo “Tagueamento” seria simplesmente a identificação de um item com esta “etiqueta” ou a “etiquetagem” de algo associado a uma informação.
Nas empresas o Tagueamento pode ser utilizado para a identificação de itens e/ou localização de áreas. Sua função seria facilitar qualquer tipo de planejamento ligado ao determinado item ou local identificado. Então eu pergunto:

- “Qual o problema das empresas que não realizam este tipo de identificação?”

A resposta é simples:
- Poucas empresas dão início às suas atividades pensando na manutenção e em seus processos internos, normalmente o que interessa é o início imediato da produção, e após sua partida, fica muito complicado ou mais caro realizar o levantamento de todos os itens, componentes e equipamentos, então, elas optam por substituir o que quebra ou então reparar conforme demanda, e no caso dos processos internos é praticamente na tentativa e erro.
Esta infelizmente ainda é a situação de muitas empresas do nosso país, principalmente as de pequeno e médio porte.

Podemos afirmar que, para a Manutenção, a identificação ou o Tagueamento é a base para a gestão de equipamentos. Seria possível, por exemplo, agilizar o planejamento e a programação de intervenções, facilitar a compra de material, evitar duplicidade de itens ou componentes, extrair informações para gestão de falhas, custo, disponibilidade, etc. Os ganhos com esta organização básica são evidentes.


Árvore Estrutural

Este assunto foi brevemente comentado aqui no blog quando tratamos de RCM (Reliability Centered Maintenance), mas desta vez detalharemos seu conceito, criação e forma de aplicação.

Com dito anteriormente, a Árvore Estrutural do equipamento expõe os conjuntos e componentes que o integram de forma ordenada, possibilitando também, ter uma visão completa das dimensões que o trabalho realizado pode alcançar para o caso da aplicação das metodologias do RCM/MCC para todo o equipamento.

A Árvore Estrutural permite visualizar, a localização dos equipamentos ou de um determinado item, a posição no sistema a que pertence, os chamados equipamentos “pais” ou “filhos”, os níveis afetados por intervenção, a rastreabilidade na planta e fora dela, a busca de informações históricas de qualquer sistema, conjunto ou equipamento, e ainda muito mais.

Em resumo, a Árvore Estrutural compila, em um único mecanismo, os objetos físicos individuais, os sistemas e áreas comuns de uma empresa, desde que identificados ou “Tagueados” de maneira padronizada.


Esta foi apenas a primeira postagem sobre o tema, na próxima será exposta uma sugestão de Tagueamento e em seguida a criação da Árvore Estrutural de equipamentos.
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Resultado da Enquete 02-2013



Encerrada a segunda enquete do ano para definir o próximo assunto no nosso Blog.

O resultado como você pode notar no gráfico acima, foi um empate: com 33,3%, Tagueamento e Árvore Estrutural, e Indicadores de Classe Mundial, Pilar Manutenção Autônoma ficou com 26,7 e em último com 6,7% Ciclos PDCA/SDCA.

Iniciaremos então Com Tagueamento e Árvore Estrutural, e quando encerrarmos este assuntos iremos direto para Indicadores de Classe Mundial.

Agradeço a participação de todos, acompanhem as próximas postagens! 
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