Tag’s - Normalmente
quando se inicia o tagueamento de equipamentos e/ou áreas nas empresas é
preciso definir qual o objetivo e abrangência desta atividade, pois a estrutura
é baseada em diferentes níveis.
Empresas de pequeno e médio porte utilizam em média
5 Níveis de Tag para estruturar seus sistemas e/ou processos. Seriam eles:
Nível 1 – Gerências; Nível 2 – Áreas; Nível 3 – Sistemas; Nível 4 –
Aglutinadores e Nível 5 – Equipamentos, exatamente como na imagem a seguir.
Vamos identificar nível por nível.
Nível 1
(Gerências):
Quando citamos “Gerências” estamos nos relacionando
a Macroprocessos que subdividem sua atuação em várias etapas na qual podemos
determinar as áreas das gerências. Os macroprocessos seriam grandes conjuntos
de atividades pelos quais a organização cumpre a sua missão, gerando valor.
Correspondem às funções da organização que devem estar alinhadas aos objetivos
de suas unidades organizacionais. Como exemplo, podemos citar: Gerência de
Utilidades; Gerência de Aciaria; Gerência de Laminação, etc.
A formação deste Nível de Tag não é restritiva, mas
basicamente são utilizadas duas ou no máximo três letras para determinação, exemplo:
GU ou UTL (Gerência de Utilidades), GA ou ACI (Gerência de Aciaria), GL ou LAM
(Gerência de Laminação).
Nível 2 (Áreas):
Neste nível determinamos as Áreas que se dividem os
macroprocessos já identificados no Nível 1. Este tag é normalmente formado por
três letras indicando a área propriamente dita, e três dígitos, sendo o
primeiro da esquerda indicando a fase do projeto (X se concluído e 0 para o
contrário) e os dois dígitos seguintes serão a Unidade de Propriedade (UP), que
tem função análoga ao CEP usado nos correios. Vamos ao exemplo:
Nível 3 (Sistemas):
No Nível 3 teremos a visão dos Sistemas. A
identificação deste é realizada de forma semelhante ao nível anterior.
Utilizaremos como exemplo, a área CAL-101.
Imaginemos que a área CAL-101 seja composta pelos
seguintes sistemas: Queima; Abastecimento de água, Abastecimento de Gás;
Proteção. Teríamos então a seguinte distribuição:
Nível 4 (Aglutinadores):
Definidos os sistemas, passamos agora aos
aglutinadores de cada um deles. O aglutinador será o tag responsável por reunir
vários equipamentos no mesmo endereço. O aglutinador está para a gerência como
a rua está para a cidade. Utilizaremos como exemplo o sistema QMD-101,
definiremos seus aglutinadores e seus tags serão o do sistema, acrescido de um
sequencial de três números.
Nível 5 (Posições):
Para concluir tagueamento, basta determinar as
posições dos equipamentos dentro do aglutinador. A função deste será o endereço
básico, ou seja, a casa onde residirá um equipamento. Utilizaremos como exemplo
o QMD-101-001 e discriminaremos suas posições, que terão seu tag igual ao do
aglutinador, acrescido de um novo seqüencial de três números.
Codificação de Equipamentos
A codificação de um equipamento é realizada para
individualizá-lo em relação a outros semelhantes para que haja um planejamento
direcionado de manutenção, da mesma forma, para que seja realizado todo o
acompanhamento histórico do mesmo. Para
ficar claro, a codificação seria como a carteira de identidade do equipamento.
A sugestão seria utilizar três letras e quatro números XXX-9999, por exemplo:
Lembro que estas são apenas sugestões, cada empresa
deve se adaptar às suas realidades e costumes para que todo este trabalho seja
utilizado pelos mantenedores.
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Olá, tenho uma dúvida quanto ao assunto. Pelo TAG, já não é possível individualizar o equipamento ? Se sim o porque também é necessária a codificação ?. Eu já li o livro de onde foram tiradas essas informações, e fiquei com a mesma dúvida.
ResponderExcluirolha Renan prazer olha o intuito de usar o tag um equipamento ou objeto é quando tem muitos do mesmo e serve para diferenciar quem é qual ou onde esta localizado é possível comparar ele com um rg equipamento pois cada um terá o seu ok
ExcluirAssim como a analogia de que o TAG do local de instalação, se compara a cidade/bairro/rua/casa, o TAG do equipamento se compara a pessoa. Como uma casa pode ser ocupada por uma pessoa ou família, e em determinado momento ela pode mudar de casa, o mesmo vale para um equipamento. Quando se trabalha com equipamentos sobressalentes, é comum a troca do equipamento com problema, por um sobressalente revisado ou novo e envio desse equipamento com problema para revisão. Assim, além de manter o histórico do local de instalação, você preserva o histórico individual do equipamento.
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