sexta-feira, 24 de outubro de 2014

As 7 Ferramentas da Qualidade – Definição e 2 de 7 ferramentas



Olá amigos e leitores do Blog Engenharia de Manutenção no Brasil! Como escolhido por vocês, segue a primeira postagem sobre o assunto “As 7 Ferramentas da Qualidade”.
Muito provavelmente todos nós, colaboradores de manutenção ou não, quando passamos por alguma dificuldade produtiva dentro da nossa empresa, nos questionamos:
- E agora? O que eu posso fazer para melhorar nossos indicadores?

Pior ainda, quando achamos que está tudo bem, um mar de alegria, e alguém nos “corneta”:
- Já viu o resultado daquela empresa? Não chega nem aos pés daquela outra!

Normalmente as primeiras ações são “imediatistas” e precipitadas, àquelas que são adotadas em caráter emergencial em qualquer empresa, direcionadas a redução dos custos, investimento na compra de máquinas novas, capacitação de pessoas, e coisas do tipo.

Mas aqui vai um alerta!

Antes de tomar qualquer medida questione a maneira como os dados estão formatados e apresentados a você. Digo isso, pois já vi muita informação por aí sendo transmitida ao gestor com dados levantados ou cruzados de maneira equivocada, apontando para o Norte quando deveria apontar para o Sul.
 Para nos auxiliar no dia a dia dos números e ocorrências no exercício de nossa atividade, existem ferramentas e metodologias que podem ser adotadas, facilitando assim o direcionamento das decisões e o foco no que realmente impacta nos resultados da gerência, setor ou empresa. Inclusive já falamos de algumas como o RCM e TPM. Mas independente do que você escolher, provavelmente, você dependerá de informações obtidas por uma das chamadas 7 Ferramentas da Qualidade, ou ainda, As 7 Ferramentas Estatísticas para o Controle de Qualidade.

Seriam elas:
01 – Diagrama de Pareto;
02 – Folhas de Verificação;
03 – Diagrama de Causa e Efeito;
04 – Estratificação;
05 – Diagrama de Dispersão;
06 – Histograma;
07 – Gráfico de Controle.

Vamos abordar nesta primeira postagem duas ferramentas e nas próximas, abordaremos as demais.

01 – Diagrama de Pareto:

O Diagrama de Pareto é simplesmente um gráfico de barras ordenadas, sem dúvida é a ferramenta mais utilizada para visualização comparativa nas empresas, pois é para isso que se propõe comparar uma série de grupos de dados.
Através do gráfico apresentado com os dados obtidos, fica muito mais fácil identificar qual dos grupos seria o mais importante, ou impactante, para centrarmos nossos esforços.
O Diagrama de Pareto ajuda na identificação dos problemas mais importantes, medindo-os em diversas escalas, analisa diferentes formas de agrupar os dados, mede o impacto de mudanças no processo, quebra causas genéricas em causas específicas, e muito mais.

A forma como se cria o diagrama é tão simples quanto sua definição, segue um pequeno resumo:
1 – Colete os dados que precisam ser analisados;
2 – Organize os dados por Categorias, desta maneira você conseguirá aglomerar informações pelos chamados grupos, citados na definição;
3 – Realize a contagem ou o somatório das ocorrências em cada Categoria;
4 – Reescreva ou organize as Categorias em ordem decrescente, conforme o resultado do somatório anterior.
5 – Você pode reduzir o número de Categorias antes da geração do gráfico, dependendo da quantidade de Categorias que serão expressas, para melhorar a visualização gráfica. Para isso, as Categorias com valor não significativo podem ser agrupadas em uma única chamada Outros;
6 – Faça uma tabela. Se você estiver levantando as informações em um computador, já deve estar feita. Ela deve mostrar um título objetivo e duas colunas base, a coluna Categoria e a coluna Valor (que pode se chamar como termo que está levantando, por exemplo, frequência, falha, etc.);
7 – Faça o gráfico. No eixo X estarão as Categorias e no eixo Y o Valor. Insira os dados ordenados de maneira decrescente e intitule o gráfico.

Pronto! Agora é simplesmente observar o Diagrama de Pareto criado!

Esta ferramenta é excepcional para auxiliar a tomada de decisão, mas é preciso ter muita atenção ao se analisar um conjunto de Diagramas de Pareto.

Quando comparamos gráficos com informações diferentes, não podemos simplesmente ligar os fatores ou as Categorias apontadas, como as responsáveis pela improdutividade, seja em qual ramo estiver utilizando.

Em Manutenção, por exemplo, quando comparamos um gráfico de Número de Falhas versus um gráfico de Tempo Parado, onde as Categorias em ambos gráficos são iguais, normalmente, a Categoria apontada como maior causadora de interrupções numericamente não é a mesma que efetivamente causou impacto no tempo de interrupção, ou seja, os problemas mais frequentes nem sempre são os mais demorados. Esta mesma observação vale para custos!

Portanto, muita atenção quando analisar Diagramas de Pareto. Use e abuse das comparações e observações para somente então tomar uma decisão.

02 – Folhas de Verificação:

As chamadas Folhas de verificação seriam simplesmente planilhas, devidamente organizadas, onde é possível realizar anotações de um determinado levantamento de dados.
Sua principal proposta é organizar a maneira como os dados serão observados pelo colaborador que realizar tal atividade e sua periodicidade, de forma que independente do colaborador, sempre seja possível observar os mesmos pontos de controle.
O modelo para criação de uma Folha de Dados é particular a cada atividade ou empresa, onde não existe um padrão pré-definido a ser seguido, como para a criação de um gráfico do Diagrama de Pareto, mas algumas observações são necessárias, como:
1 – A determinação EXATA do que deve ser observado. A folha deve conter informações como Tipo, Modelo, Características Padrão, Codificação, etc., que podem estar expressos de maneira numérica, gráfica ou visual, com fotos ou desenhos;
2 – Deve-se ter clareza quanto ao Período em que os dados devem ser coletados. A determinação da periodicidade entre as coletas de informação.
3 – E, para padronizar a ação dos colaboradores, determinar o Tempo para a coleta dos dados, ou seja, limitar o tempo que se deve dedicar às observações apontadas na Folha de Verificação. Claro que este ponto é peculiar a cada atividade, podendo ou não ser adotado.

Para facilitar o raciocínio, pense em no aluguel de um carro. Tanto no ato do recebimento, quanto na sua entrega, o responsável da locadora sai com uma prancheta contendo uma Folha de Verificação, nela estão informações como o Tipo e Modelo do carro que você está alugando, as Características Padrão do veículo, como o desenho onde ele aponta possíveis arranhões e amassados, e a Codificação dos itens que estão presentes como 01 - Rádio, 02 – CRV, 03 – GPS, etc. E aí, ficou mais fácil agora?



Espero que tenham gostado da nossa primeira postagem sobre As 7 Ferramentas da Qualidade. Continue conosco e acompanhe a conclusão do assunto nas próximas postagens.
Divulgue entre seus amigos, colegas e companheiros de trabalho.
Acesse, Curta, Acompanhe e Compartilhe as informações de nosso Blog. Até a próxima postagem!

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

1° Encontro Praxis em Engenharia de Manutenção



Olá Amigos e Leitores, antes da nossa publicação sobre As 7 Ferramentas da Qualidade, é com prazer que divulgo aqui o 1° Encontro Praxis em Engenharia de Manutenção (em BH, Minas Gerais).
Será um dia para discutir especificamente sobre o tema e com inscrição gratuita.
Para acessar o site e fazer a sua inscrição clique diretamente na imagem abaixo.

 http://goo.gl/jSRb6c


Entre em contato e participe, sua colaboração fará com que o tema ganhe cada vez mais visibilidade e força nas empresas.
Continue conosco, amanhã sai a primeira parte da publicação sobre o tema escolhido por você, As 7 Ferramentas da Qualidade. Acesse, compartilhe, divulgue, sua participação faz a diferença!!!

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Download de Artigo GESTÃO POR PROCESSO

Após mais um tema apresentado, segue o arquivo único compilado para download, neste caso Gestão POR Processos, com a devida bibliografia. É só clicar na imagem abaixo.
Espero que apreciem o material!

https://drive.google.com/file/d/0B3QBoXGH_qGGYWc1WVl0WlJaUkE/view?usp=sharing

Na próxima semana iniciaremos o primeiro tema que foi escolhido por você, 7 Ferramentas da Qualidade, e graças ao empate na enquete, logo na sequência Manutenção Preventiva.  
Aguarde, acompanhe e participe com a sua opinião.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Resultado Enquete EngMan 02-2014

Está encerrada mais uma enquete do nosso Blog que definiu qual será o próximo assunto que traremos a você leitor.

Melhor, desta vez serão os próximos assuntos!!! Houve empate em nossa enquete. Veja o resultado.


- 25% - Manutenção Autônoma;
- 8,3% - 5S;
- 33,3% - Manutenção Preventiva;
- 33,3% - 7 Ferramentas da Qualidade.

Então faremos assim!

Na próxima semana iniciaremos o tema 7 Ferramentas da Qualidade, pois o tema estava na frente até a última hora de votação. Logo em seguida daremos sequência nas postagens com o tema Manutenção Preventiva.

Agradeço a todos que contribuíram participando dando seu voto. Acompanhem as próximas postagens.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Gestão POR Processos - BPM e MAMP

Olá Amigos e leitores do Blog Engenharia de Manutenção no Brasil.

Inicio a postagem de hoje pedindo desculpas pelo atraso na publicação, infelizmente estou com alguns probleminhas de saúde que estão me colocando em alguma dificuldade em publicar. Bem, segue a última postagem sobre Gestão POR Processo, o tema de hoje BPM e MAMP.

O BPM - Business Process Management, traduzido no Brasil como Gerenciamento por Processos de Negócio, tem como definição formal pelo BPM CBOK® da ABPMP Internacional (Associação de Profissionais de Gerenciamento de Processos de Negócio):

BPM é uma abordagem disciplinar para identificar, desenhar, executar, documentar, medir, monitorar, controlar e melhorar processos de negócio, automatizados ou não, para alcançar resultados consistentes e alinhados com os objetivos estratégicos da organização.

Na postagem anterior já havíamos citado esta e outras definições, mas o que veremos agora será um pequeno resumo da composição do BPM, conforme o BPM CBOK®:
1. Gerenciamento de Processos;
2. Modelagem de Processos;
3. Análise de Processos;
4. Desenho de Processos;
5. Gerenciamento de Desempenho;
6. Transformação de Processos;
7. Organização de Processos;
8. Gerenciamento de Processos Corporativos;
9. Tecnologias de Gerenciamento de Processos.

Cada passo citado necessita de muito empenho e dedicação dos participantes, tanto dos "aplicadores" da metodologia, quanto dos colaboradores que participarão na doação de informações confiáveis para a realização do trabalho.

Para dar os primeiros passos do BPM em uma organização, cito um roteiro utilizado e descrito por Gart Capote, em seus livros "BPM para todos" e "Guia para Formação de Analistas de
Processos", que particularmente recomendo a leitura por se tratarem de literaturas claras, objetivas e altamente explicativas desta notável metodologia.

Não quero servir de "Spoiler", por isso apresentarei apenas um resumo muito, mas muito curto e lembro ainda que sem o detalhamento e o total conhecimento da matéria de nada adianta na prática da implantação. Como ele mesmo diz estes passos seriam "o conhecimento mínimo essencial para dar início ou andamento ao ciclo de vida de BPM".

Capote, define 10 passos apenas para se iniciar as atividades:
1. Descobrir os Processos Atuais;
2. Descrever os Processos Atuais;
3. Definir o Sentido dos Processos;
4. Preencher a Cadeia de Valor;
5. Certificar a Estratégia;
6. Definir o que é Importante;
7. Diagnosticar o que é Importante;
8. Divulgar o Diagnóstico;
9. Propor o Tratamento;
10. Fazer Acontecer.

Algumas observações ponto-a-ponto.
Passo 1 - Descobrir os Processos Atuais: "Quantos processos sua empresa possui?", isso mesmo, é preciso conhecer os processos de sua empresa. Nem sempre se ter um número elevado de processos quer dizer que o Negócio da empresa agrega valor ao desejo do cliente interno ou externo;
Passo 2 - Descrever os Processos Atuais: é isso mesmo, Todos os Processos, ao menos o detalhamento mínimo. Utilizando preferencialmente a metodologia BPMN;
Passo 3 - Definir o Sentido dos Processos: Agora é hora de ver para que lado cada processo está apontando, se ele atende ao Negócio da Empresa ou a satisfação de uma gerência exclusivamente;
Passo 4 - Preencher a Cadeia de Valor: Agora está na hora de transformar a até então alegórica cadeia de valor em algo mais significativo em termos de gestão de processos. Aqui uma teoria bastante interessante se aplica, o agrupamento dos processos;
Passo 5 - Certificar a Estratégia: é preciso que a informação levantada seja comparada com a realidade;
Passo 6 - Definir o que é importante: a tomada de decisão sobre o que deve ser feito está diretamente ligada a sua verdadeira capacidade de realização.
Passo 7 - Diagnosticar o que é Importante: pontuar e definir quais são os processos de negócio com maior participação na criação de valor em direção ao objetivo do negócio;
Passo 8 - Divulgar o Diagnóstico: É muito importante dar retorno sobre o resultado alcançado durante a análise dos processos;
Passo 9 - Propor o Tratamento: Devemos usar esta etapa para elaborar as mudanças necessárias ao processo;
Passo 10 - Fazer acontecer: Literalmente é hora de por a mão na massa, pois a organização já conhece seus pontos de oportunidade.

Lembro que estes seriam apenas os passos para se iniciar o trabalho e que em cada passo existe o detalhamento de uma série de ferramentas que precisam ser implantadas para se alcançar o sucesso, por isso não se contenham com estas observações, é necessário a busca das informações.


Outra metodologia, mas esta com foco acredito um pouco mais imediatista, é o chamado MAMP (Método de Análise e Melhoria de Processos).
O MAMP tem características próximas às do MASP (Metodologia de Análise e Solução de Problemas).

Utilizando ferramentas de solução de problemas nas organizações de forma ordenada e lógica, facilitando a análise de problemas, determinação de suas causas e elaboração de planos de ação para eliminação dessas causas.
O MAMP é um conjunto de ações desenvolvidas para aprimorar as atividades executadas, identificando possíveis desvios, corrigindo erros, transformando insumos em produtos, ou serviços com alto valor agregado.

A Análise dos Processos e a mudança da visão da Gestão DE Processos para a Gestão POR Processos depende de uma série de etapas que serão executadas de maneira paralela pelos componentes da equipe.

Assim como o BPM, o MAMP também tem uma série de passos a seguir:
Passo 1 – Gestão POR Processo;
Passo 2 – Conhecendo os Processos;
Passo 3 – Mapeando os Processos;
Passo 4 – Identificar os Problemas e Definir Criticidade;
Passo 5 - Identifica as Causas dos Problemas;
Passo 6 – Identificando as Alternativas de Solução;
Passo 7 – Monitoramento do Processo;
Passo 8 - Normatização do Processo;
Passo 9 – Consolidação do Processo.

Faremos aqui apenas uma pequena observação sobre cada passo.

Passo 1 – Gestão POR Processo: apresentação do conceito da Gestão POR Processos, a fim de facilitar o entendimento dos futuros passos desta metodologia;
Passo 2 – Conhecendo os Processos: É preciso conhecer os principais processos organizacionais, através de entrevistas e documentos apresentados, permitindo assim relacionar os processos da organização ou área funcional;
Passo 3 – Mapeando os Processos: momento de identificar a sequência de atividades desenvolvidas no Macroprocesso da Empresa. Uma ferramenta bastante interessante nesta etapa é o SIPOC;
Passo 4 – Identificar os Problemas e Definir Criticidade: Com a quantidade de informações levantadas é preciso identificar oportunidades e iniciar as definições de criticidade. Ferramentas importantes neste passo, Matriz GUT e Pareto, por exemplo;
Passo 5 - Identifica as Causas dos Problemas: Agora é preciso definir a Causa Raiz dos problemas que determinaram a criticidade de cada processo;
Passo 6 – Identificando as Alternativas de Solução: O passo seguinte é planejar a eliminação das causas do problema.
Passo 7 – Monitoramento do Processo: acompanhamento e validação de tudo que foi observado e descrito até o momento;
Passo 8 - Normatização do Processo: Nesta fase, elaboram-se as normas e fluxos bem como a documentação de apoio;
Passo 9 – Consolidação do Processo: É necessário desenvolver outras ações para que as modificações realizadas possam fazer parte da rotina das pessoas envolvidas.

Repito que cada pequena observação realizada não traz o conhecimento necessário para a implantação desta metodologia, pois cada passo contém uma série de ferramentas que devem ser implantadas no momento e sequência correta para a obtenção dos resultados esperados.

Aqui encerramos as publicações sobre Gestão POR Processos. Nos preocupamos em tirar algumas dúvidas sobre o tema e expor apenas algumas fontes de consulta que poderão auxiliá-lo na realização de uma atividade de melhoria de gestão com foco no negócio da empresa.

Como de costume, publicaremos na sequência todo o material postado de maneira compilada em documento único, contendo toda a bibliografia utilizada e recomendada.
Por enquanto, você já pode votar para escolher o próximo tema que trabalharemos em nosso blog. procure na Lateral esquerda e escolha!


Acesse, compartilhe, acompanhe e Vote!! Até a Próxima.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Enquete EngMan 02-2014


Olá Amigos e Leitores do Blog Engenharia de Manutenção no Brasil, na próxima segunda-feira iremos publicar a última postagem sobre o tema Gestão POR Processo, mas antes, já disponibilizamos a você uma nova enquete para a escolha do próximo assunto a ser tratado em nosso espaço.

Como de costume, apresentamos as quatro sugestões que seriam as mais pedidas nos e-mails que recebemos.

Você poderá optar pelas seguintes alternativas como sugestão para nosso próximo assunto a ser abordado:

- Manutenção Autônoma;
- 5S Seiri (utilização), Seiton (ordenação), Seiso (limpeza), Seiketsu (higiene) e Shitsuke (autodisciplina); 
- Manutenção Preventiva;
- 7 Ferramentas da Qualidade.

Procure na lateral esquerda do blog o espaço da Enquete e VOTE!

Comente entre os amigos, acesse, participe e defina qual será o nosso próximo assunto!
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