Olá amigos e leitores do Blog Engenharia de
Manutenção no Brasil! Continuamos nossas publicações com a segunda parte do
tema escolhido por vocês por vocês “Gestão POR Processos”.
Hoje concluiremos as definições básicas sobre
processo, observando a hierarquia de processos e algumas caraterísticas, a
partir daí seguiremos com o detalhamento sobre a “Gestão POR Processos”.
Como muito bem exposto por Rildo Santos, em seus
treinamentos, Processo pode ser dividido em três componentes: Entrada (Input), Saída (Output) e
Transformação (Processo propriamente dito).
Entrada seria uma requisição, solicitação, produto
ou até mesmo informação, aquilo que sofrerá qualquer tipo de transformação ou
modificação.
Transformação seria o processo propriamente dito,
as formas ou maneiras que aglomeram ações para realização do objetivo.
Saído seria o produto desta transformação, que não
necessariamente precisa ser um produto, pode ser um serviço e também uma
informação.
Mas para que algo seja transformado, outros dois
fatores são necessários: Regras e Recursos.
Regras
- seriam os documentos que norteiam os processos (manuais, normas,
procedimentos, etc.);
Recursos
– seriam os meios necessários que permitem a realização da transformação
(recursos financeiros, humano e de infraestrutura);
Quanto à hierarquia, a observação das divisões de
Processos conforme a estrutura empresarial respeita o nível de detalhamento e
abrangência do mesmo. Desta maneira, podemos decompor Processo em cinco níveis:
Macroprocesso, Processo, Subprocesso, Atividade e Tarefa.
Macroprocesso: Soma dos processos de uma empresa. É um processo que
geralmente envolve mais de uma função da organização, e sua operação tem
impacto significativo no modo como a organização funciona.
Processo:
Um processo é uma série de etapas criadas para produzir um produto ou serviço,
incluindo várias funções e abrangendo o espaço em branco entre os quadros do
organograma, sendo visto como uma cadeia de agregação de valor.
Subprocesso:
Divisões do processo com objetivos específicos. É a parte que inter-relacionada
de forma lógica com outro subprocesso, realiza um objetivo específico em apoio
ao macroprocesso e contribui para a missão deste.
Atividade:
Conjunto de atividades com objetivo de realizar um resultado particular. Geralmente
desempenhada por uma determinada unidade (departamento ou pessoa);
Tarefa:
Ações individualizadas realizadas por um membro da unidade (equipe ou
departamento), ou até mesmo por toda a equipe, que se somam para a realização
da atividade determinada.
Normalmente o número de Tarefas é maior que o de
Atividades, que é maior que o número de Subprocessos, que por sua vez maior que
o de Processos, assim como este é de Macroprocessos, como na figura acima, mas
isso não é regra.
Em meio a esta
compreensão podemos realizar também a notação da chamada Rede de Processos.
A rede de
processos de clientes internos deve funcionar harmoniosamente,
tendo como objetivo essencial a satisfação do cliente do próximo processo e
o entendimento de que o setor se torna fornecedor do produto ou serviço.
É preciso
lembrar também que:
Bom
Cliente: aquele que cobra as melhorias e o pronto atendimento, informando
ao fornecedor as suas necessidades.
Bom
Fornecedor: aquele que melhora continuamente, consulta as necessidades
dos clientes e procura satisfazê-lo.
Observação: Está compreensão é de extrema importância
quando se trata da Gestão POR processos.
Desenhamos então uma nova cara
ao processo individualizado:
E da mesma maneira à Rede de Processos:
Para concluir,
o entendimento de Valor é preciso ser somado ao Processo, como realizado por Brache,
A. P. e Rummler, G. A. (e
exposto na postagem anterior), em resumo, “Sempre que o trabalho humano satisfaz as necessidades das pessoas ele
agrega valor”.
Assim podemos resumir o entendimento do Valor
no Processo a uma simples fórmula matemática, onde a diferença do valor de
saída em relação ao Valor de Entrada será igual ao valor agregado ao processo.
Vs-Ve=Vp
(Valor de Saída) – (Valor de Entrada) = Valor Agregado no Processo
Através dessa simples medição poderemos dar início
ao uma avaliação futura da criticidade ou impacto de determinado processo, mas
isso é assunto para outras postagens.
Espero que tenha cooperado mais um pouco no
entendimento básico sobre Processo, a partir da próxima postagem começaremos a
entrar no mundo da Gestão POR Processos, entendendo seu surgimento e objetivos.
Aproveito para antecipar que ainda esta semana
estaremos publicando mais uma entrevista, desta vez, conversamos com o
vice-presidente da ABRAMAN – Associação Brasileira de Manutenção, Rogério
Arcuri Filho.
Continue conosco, acompanhe, compartilhe, divulgue
entre seus amigos, colegas e companheiros de trabalho as informações de nosso
Blog. Até a próxima postagem!
Muito bom ! Bem claro e objetivo.
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