terça-feira, 2 de outubro de 2012

FMEA - Failure Mode and Effects Analysis

<span style="background: yellow none repeat scroll 0% 0%; -moz-background-clip: border; -moz-background-origin: padding; -moz-background-inline-policy: continuous;" class="goog-spellcheck-word">Failure</span> <span style="background: yellow none repeat scroll 0% 0%; -moz-background-clip: border; -moz-background-origin: padding; -moz-background-inline-policy: continuous;" class="goog-spellcheck-word">Mode</span>, <span style="background: yellow none repeat scroll 0% 0%; -moz-background-clip: border; -moz-background-origin: padding; -moz-background-inline-policy: continuous;" class="goog-spellcheck-word">Effects</span>, <span style="background: yellow none repeat scroll 0% 0%; -moz-background-clip: border; -moz-background-origin: padding; -moz-background-inline-policy: continuous;" class="goog-spellcheck-word">and</span> <span style="background: yellow none repeat scroll 0% 0%; -moz-background-clip: border; -moz-background-origin: padding; -moz-background-inline-policy: continuous;" class="goog-spellcheck-word">Criticality</span> <span style="background: yellow none repeat scroll 0% 0%; -moz-background-clip: border; -moz-background-origin: padding; -moz-background-inline-policy: continuous;" class="goog-spellcheck-word">Analysis</span>               Para encerrarmos o nosso primeiro “aglomerado” de informações e definições fecharemos o assunto RCM / MCC falando sobre FMEA.

Quando penso em FMEA sempre me lembro de algum dia ter lido o seguinte:

O que não é relatado não pode ser investigado.
O que não é investigado não pode ser mudado.
“O que não pode ser mudado não pode ser melhorado e, portanto, irá acontecer novamente”

Onde exatamente isso de encaixa no FMEA? Sob minha perspectiva, TUDO!

Parece muito óbvio o que foi dito acima, mas infelizmente é o que mais acontece nas empresas brasileiras, nós não temos a cultura de relatar tudo o que ocorre de anormal nos processos do dia a dia. Imagine um grupo de operação relatando a quantidade de sons diferentes ou variações que notou nos equipamentos, ou então, todas as dificuldades que o mantenedor teve ao executar a manutenção, os relatórios seriam enormes e provavelmente não levados a sério e desconsiderados, e é exatamente aí que pecamos.
Em postagem anterior citei que a principal base do RCM / MCC é a informação., qanto maior a quantidade de informação a respeito das áreas, equipamentos e processos, melhor será o direcionamento dado pelo exercício do RCM MCC, e nesta fase do trabalho o conhecimento e a informação são fundamentais para os resultados.


   Falemos de FMEA! Primeiramente a definição clássica, FMEA (Failure Mode and Effects Analysis) ou Modos de Falha e Análise dos Efeitos, ou ainda, Análise dos Modos de Falha e seus Efeitos, ou que tal Análise dos Modos e Efeitos de Falha. Bem! já li tantas traduções em várias literaturas diferentes que a tradução por si só não importa muito, o que importa é o conceito e que ele seja corretamente aplicado. Particularmente prefiro usar conforme descrito em nossa Norma ABNT 5462, Análise dos Modos de Pane e seus Efeitos. Por falar em ABNT 5462 vejamos a definição de FMEA descrita por ela:
- “Método qualitativo de análise de confiabilidade que envolve o estudo dos modos de panes que podem existir para cada subitem, e a determinação dos efeitos de cada modo de pane sobre os outros subitens e sobre a função requerida do item”
Um pouco complexo certo? Principalmente de a definição ser um pouco diferente do usual... Pane, item? Termos não tão comuns até agora! Mas realmente, em nossa norma ficam bem claras as definições de Pane e Falha e a diferença entre elas, por isso talvez a estranheza na leitura da definição normativa.
Usando um pouco da minha compreensão e termos normalmente usados nos corredores da manutenção, entendo o FMEA como um estudo qualitativo, sistemático e estruturado das falhas potenciais que podem ocorrer em qualquer parte de um sistema ou equipamento, para determinar o efeito provável de cada falha sobre todas as outras peças e componentes do sistema ou equipamento e no provável sucesso operacional.
Ficou mais claro? Espero que sim!

Podemos citar como principais objetivo do FMEA o seguinte:
- Melhoramentos no projeto, produto e desenvolvimento do processo;
- Ferramenta preventiva que quando bem aplicada possibilita reconhecer e avaliar falhas potenciais e seus efeitos em produtos, processos e/ou  equipamentos;
- Identificar falhas e seus efeitos;
- Identificar ações que possam eliminar ou reduzir a chance de uma falha potencial ocorrer;
- Auxiliar na elaboração do plano de manutenção do equipamento;
- Classificar possíveis deficiências de projeto e processo;
- Focar na prevenção e eliminação de problemas de produtos e processos que possam vir a ocorrer;
- Aumentar a confiabilidade dos produtos, processos e equipamentos.

A execução do FMEA acontece basicamente na elaboração de um formulário com colunas contendo informações do equipamento, componente ou sistema, o modo de falha, os possíveis efeitos sobre outros equipamentos ou sistemas, as possíveis causas, criticidade, frequência de falhas, método de detecção, prevenção, recomendações, responsáveis, prazos, etc. Existem vários formulários e tabelas diferentes, não existe um padrão definido aqui no Brasil, ao menos não estou lembrando nenhum, mas é possível encontrar um modelo estruturado na norma americana MIL-STD-1629A.

Uma última pergunta! Por qual motivo só falamos do FMEA? E o FMECA?
Respondendo sendo o mais breve possível.

Na Norma ABNT 5462 a definição é a seguinte:
Análise dos modos de pane e seus efeitos, em conjunto com uma avaliação da probabilidade de ocorrência e do grau de criticidade das panes
A diferença entre “FMEA” e “FMECA” é que a primeira é uma técnica qualitativa utilizada na avaliação de um projeto, enquanto a segunda é composta do FMEA e da Análise Crítica (que seria o CA). A Análise Crítica é basicamente um método quantitativo o qual é usado para classificar os modos e efeitos de falhas críticas levando em consideração sua probabilidade de ocorrência. Simples assim, uma é qualitativa a outra é quantitativa! Ok?

Espero que essa leitura tenha sido elucidativa quanto ao tema, pelo menos tem algumas referências que você pode buscar mais informações!

Nossa próxima postagem será uma enquete para decidirmos qual o novo assunto que será tratado: TPM, MASP, SWOT ou PDCA/SDCA?

Acesse, divulgue, acompanhe!

3 comentários:

  1. Respostas
    1. Que bom que gostou André. Espero que possa continuar acompanhando nossas publicações e entrevistas. Não deixe de se inscrever no Blog e no nosso canal do YouTube. Abraço e Sucesso!

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  2. Poderíamos contribuir com este sistema com o uso dos históricos de Manutenção, que não só anotados e analisados, aplica-los , estes seriam de certo modo positivos, pois não?!

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