A
metodologia do MASP, ou segundo Werkema (1995) denominado como ciclo PDCA de Melhorias,
consiste em uma sequência de procedimentos racionais, baseada em fatos e dados,
que visam levantar a causa fundamental de um problema para combatê-lo e
eliminá-lo. Dois autores reconhecidos, Kume e Juran, utilizam metodologias
próprias, como pode ser visto na tabela abaixo.
Apresentaremos
após o conhecimento do Ciclo PDCA, a metodologia de Hitoshi Kume, ou QC STORY,
com maior detalhamento, pois a utilização do fluxo de MASP está intrinsicamente
relacionada ao PDCA.
Quando
se começa a utilizar as ferramentas do MASP, apresentadas na postagem anterior,
comete-se com frequência o erro de se procurar um problema que se ajusta a
elas. O raciocínio deve ser o inverso, procurar as ferramentas que ajudam a
resolver o problema em mãos, pois elas são úteis para situações específicas.
Uma
observação importante para o início de qualquer trabalho é a coleta de dados,
pois as decisões que serão tomadas devem sempre estar baseadas em informações
confiáveis.
Apesar
da existência de relação direta entre o ciclo PDCA e o MASP, como visto na
figura acima, existe diferença entre tais métodos. O ciclo PDCA busca a solução
dos problemas baseado nos fatos, causas e efeitos, de forma detalhada, com
objetivo mitigador e apresentando ao final medidas planejadas. Já o MASP é uma
metodologia sistêmica que atua em situações não somente de falha do processo,
mas em situações de insatisfação devido a desvios de padrão ou objetivo,
apresentando assim muito mais oportunidades de ação.
A
seguir é apresentado um fluxograma das etapas do MASP, ainda de forma
comparativa ao PDCA, e o objetivo de cada uma delas.
Um
dos pontos mais importantes da aplicação do MASP nos processos de uma empresa é
o potencial de ganho financeiro devido à redução das perdas, seja a atividade
fim um serviço ou produto.
Nas
próximas postagens serão apresentados os detalhamentos de cada etapa do MASP, acompanhe!
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