Como foi dito no post anterior,
iremos tratar ponto a ponto o que chamei de “etapas”, e não passos, de um
Roteiro Metodológico de aplicação do RCM/MCC. Primeiro iremos definir os Critérios
de Seleção e encaixar tais etapas citadas em cada um deles:
- Seleção da Área
para realização do MCC:
Um importante critério a
verificar é o estágio do avanço em Engenharia de Manutenção para a realização
do estudo RCM/MCC, estabelecer algumas necessidades básicas de informação que a
área selecionada deve possuir antes do início das atividades, seriam os
seguintes dados:
·
Cadastro de seus equipamentos;
·
Árvore Estrutural[1]
estabelecida;
·
Alguma ferramenta de registro formal das
ocorrências de manutenção para a realização do Controle de Perdas através de
seu histórico;
·
Equipes de manutenção organizadas;
·
Formalização do processo para a execução
propriamente dita da manutenção. (geração da nota, da ordem e do planejamento de
execução).
Estas informações fazem parte
dos passos de implementação da Engenharia de Manutenção na respectiva Área,
expondo em que nível de maturidade se encontra quando comparada às demais.
O fato de não ter tais informações
não impediria a escolha de outra área, caso o principal fator estivesse ligado
a motivos financeiros ou políticos, mas de qualquer maneira esses dados terão
que ser levantados para o trabalho, pois as etapas metodologia dependem dessas
informações.
- Seleção do
Equipamento
Para chegar ao equipamento
piloto utilizar a Matriz de Criticidade, que tem como objetivo principal
realizar a identificação e classificação dos equipamentos, conjuntos e itens,
baseada no conhecimento da equipe de manutenção e do histórico de falhas e
custos. Esta primeira Matriz, com foco generalizado, ou seja, equipamentos.
- Seleção do Conjunto
Para determinações finais da
avaliação, pode-se utilizar mais 3 Critério de seleção: uma nova Matriz de
Criticidade, agora com foco exclusivo nos conjuntos do equipamento identificado
e o Controle de Perdas, Níveis 1 e 2.
O Controle de Perdas Nível 1 é
baseado no levantamento de falhas com foco nos conjuntos do equipamento
identificado, enquanto que o Controle de Perdas Nível 2 visa as possíveis
causas que motivaram as interrupções.
A partir desta seleção e com a
identificação dos equipamentos, conjuntos, e sistemas, poderemos então dar início
ao FMEA.
Acompanhe as próximas postagens
onde detalharemos Matriz de Criticidade, FMEA, Árvore Estrutura, e outras “ferramentas”
utilizadas no RCM/MCC.
[1] Árvore
Estrutural - é a diagramação em blocos sequenciais dos sistemas, subsistemas,
equipamentos, componentes e itens da planta.
Excelente material
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