Em nossa
discussão sobre RCM/MCC já vimos a Definição do assunto, Objetivo e Características,
Roteiro Metodológico, Critérios de Seleção, Conceito de Matriz de Criticidade e
Árvore Estrutural. Hoje daremos continuidade ao assunto e trataremos sobre o
Controle de Perdas.
Várias são as
maneiras para se enxergar o que está acontecendo com os equipamentos de nossa área,
quais estão quebrando, quanto estão quebrando, etc., e qualquer que seja a forma
gráfica que você utiliza para identificar isso, pode ser chamado de Controle de
Perdas, desde que se apontem numericamente as falhas que têm historicamente
ocorrido.
Em minhas
avaliações, utilizo o Controle de Perdas para complementar os estudos de
RCM/MCC, ele auxiliará no direcionamento do trabalho, apontando os equipamentos
com maior número ou tempo parados por falha. E, para tal observação, prefiro
particularmente gráfico do tipo Pareto ou Diagrama de Pareto, que nada mais é que
um gráfico de barras que ordena as frequências das ocorrências, da maior para a
menor, permitindo a priorização dos problemas, possibilitando a concentração de
esforços sobre os mesmos.
Uma forma
bastante interessante de utilização seria o que chamo de “Nivelamento Pareto”, realizo esta avaliação em vários níveis
baseados na Árvore Estrutural, ou seja, o primeiro gráfico “Nível 1” contém todos os equipamentos
da área e com este você terá a informação de qual está com maior tempo ou número
de interrupção, já no segundo gráfico “Nível 2” a avaliação ocorre não mais com todos os
equipamentos da área, mas apenas com aquele identificado como maior causador no
gráfico “Nível 1” ,
agora este equipamento será dividido em seus conjuntos ou sistemas e será possível
identificar qual seria o maior causador de problemas, e assim a avaliação
segue, nível a nível. Outra possibilidade de ampliar o estudo seria traçar os
gráficos também utilizando as causas ligadas aos equipamentos identificados,
desta maneira pode-se até descobrir se a rotina de manutenção utilizada ou os
padrões de manutenção estão interferindo em falhas.
Esta maneira
de realizar avaliação vai até onde quem estiver tratando quiser, dependendo
apenas do direcionamento, desde todo um equipamento que deverá ser substituído
até a sugestão de substituição de um sistema ou uma pequena peça que interfere
no funcionamento total da máquina, ocasionando uma simples parada ou a falha.
Qual tipo de gráfico você costuma utilizar? Comente!
Na próxima postagem, ainda falando sobre RCM / MCC, trataremos sobre FMEA. Acompanhe!
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